quarta-feira, 3 de março de 2010

Minhas Obras Publicadas....

Minha 1°. obra publicada - Naviraí – MS, 01 de agosto de 1992
Minhas Singelas Pegadas

Divina Célia Garcia


Introdução


Escrever este livro, para mim, no mínimo, é provar que a ausência de minhas pernas não diminui a ternura do meu coração e nem determina a atrofia do meu cérebro. Escrever este livro, no mínimo, é provar que estou viva!

Memórias

...quando pequena, eu não tinha cadeira de rodas, andava na garupa da bicicleta de meu pai e ele me levava para a escola todos os dias. Porém ele tinha um pequeno defeito, porque ninguém é perfeito, ele nunca conseguiu me apanhar no horário certo. Assim eu assistia aos meus coleguinhas indo embora todos os dias, mas eu não podia acompanhá-los.
Um dia eu estava muito triste e perguntei para Jesus: “Se nunca andar mesmo? Me dê uma luz para silenciar as minhas tristezas, estou cansada de esperar aqui nesta calçada.’
Era uma tarde fria de inverno, eu estava esperando novamente, de repente pensei comigo; “ vou brincar de estátua, assim sei que não vou poder sair daqui, porque isso é uma brincadeira. E assim como uma brincadeira eu não tenho que sentir dor, ao ver meus coleguinhas irem embora.” Já se passava muitas horas, e meu pai não aparecia de repente um luz iluminou todo o muro da escola, uma luz muito forte. Eu perguntei a Jesus,” é você que veio falar comigo, e a luz lentamente aproximou se de mim e bem lá fundo desta luz eu vi meu pai que vinha correndo para me apanhar, pedindo desculpas pela demora. Depois deste dia, eu nunca mais fiquei magoada com meu pai e sempre que ele atrasava, todos os dias , eu tinha algo para fazer, chegava a fazer minhas tarefas e quando chegava em casa, já não precisava estudar... Sempre que estou muito triste ,como hoje nesta situação, eu lembro-me que Jesus está me iluminando com sua forte luz ...


Esta foi á 2°. Obra a ser publicada em 1993
Meu Amigo

Divina Célia Garcia

Introdução


A caminhada de encontro com as letras, para transformá-lo em uma obra. O meu encontro com a platéia dos bastidores de minha cidade. E a composição de este trabalho intitulado; “MEU AMIGO”,

Sou Uma Estrela... Agora o braço não é mais o braço erguido como um grito de gol... Agora o braço é uma linha, um astro espelhado e brilhante... E todas as figuras são assim desenhos de luz... E assim dizem e reencontram a vida... Agora retira de mim a cobertura de carne, escorrem todo o sangue, afinam os ossos em fios luminosos e ais estão, pelo salão, pelas casas, pelas cidades parecidas comigo... Um rascunho... Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra como uma estrela... Agora eu sou uma estrela... Estrela dos deficientes físicos... Deficientes não desistam de viver.
A vida é um choque... E esse choque é doloroso... Pois eu vivo... E não desisto... E digo que é difícil... Vivo porque tenho fé... Vivo porque amo a vida... Sei o quanto é difícil chegar a algum lugar... Ainda que esse lugar seja perto... O motivo de sorrirmos é o motivo de estar de bem com nossa cadeira de rodas... E são motivos de lutarmos contras as desilusões da caminhada... Caminha que precisamos sempre estar em paz... Paz essa da qual nós dependemos... Porque a nossa sobrevivência se encontra em cada passo do caminho, para se uma estrela... Nem que seja só de um coração.


Esta foi á 3°. Obra a ser publicada – Naviraí – MS 1994
Novo Caminho

Divina Célia Garcia

Introdução

Não quero que você simplesmente
Aceite de olhos Fechados tudo que eu lhe escrever,
Só lhe peço que medite sobre as humildes e pequenas crônicas aqui escritas.
Com espírito de oração e uma mente aberta
Para tudo que vivo nessa caminhada
É tido que eu lhe peço a você cara leito.


Esta foi á 4°. Obra a ser pública – Naviraí – MS, 1997
A Simplicidade do Caminho

Divina Célia Garcia


Introdução

Na sociedade rotulam as pessoas. Essa é a razão da necessidade de uma ampla compreensão de nossa realidade entre os seres humanos, no propósito de uma existência humana mais cordial e amiga. Ou seja, buscar viver de uma caminhada mais harmoniosa.
Mas o descanso também acorda outro tipo de consciências. Até aqui, mesmo os intelectuais mais críticos sempre se encontraram diante dessa realidade como se nada tivessem a ver com ela. É como se fossem apenas turistas no inferno, fotografando as desgraças que nele existem.
A partir da consciência do que realmente somos, saberemos que nada mais será capaz de recuperar os seres humanos. Não há volta nesta guerra de incompreensão pela vida.

Esta foi á 5°. Obra a ser publicada Naviraí - MS 1999
Reflexos de uma Vida

Divina Célia Garcia

Introdução

Eu jamais imaginei que o registro dos Reflexos das histórias de minha vida, pudesse interessar a alguém. Mas eu me interessava por elas, e mais, eu queria mostrar o quanto elas são importantes. Não se enquadra nos exatos termos daquilo que poderíamos chamar de memórias e sim de Reflexões que nos conduzirão a casos que presenciei e alguns reflexos de minha vida sem ordem cronológica em minha memória.
Reflexos de Uma Vida, busca a importância de lutarmos na conquista de nossos objetivos.
A vida não toda bela, longe disso, pois não poderia ser, com as nossas inúmeras dificuldades, dores, e uma realidade temerosa.
Este livro mostra a vida exatamente com ela é, Este livro é do tipo que, apesar da crise, podemos mostrar que existem coisas maravilhosas.

“Devolver os meus passos não é possível, Não esta no alcance de nenhum especialista. Por isso reconquistei a minha paz interior; Portanto viver”.



Esta foi a 6°. Obra a ser publicada – Naviraí – MS 2000
Desafios

Divina Célia Garcia

Introdução

A deficiência tornou-se uma idealizadora no campo literário. Levando-me hoje a trabalhar a literatura como um meio de comunicação, desenvolvendo matérias que buscam, enfim, mostrar à sociedade a verdadeira identidade da pessoa com deficiência.
A conscientização de que as pessoas com deficiência têm, sim, suas limitações, mas elas são, sobretudo capazes.
A sua deficiência não o impede de se desenvolver, crescer , produzir. A cadeira de rodas não faz meio homem ou meio mulher. Que a pessoa deficiente não é soma dos braços ou das pernas.
E a nossa sociedade. Esse pouco tem consultado as pessoas com deficiência para as nossas reais necessidades. Infelizmente a sociedade como produtora e muitas vezes como defensora do conhecimento acredita que pode falar em nosso nome.
Não há duvida de que estamos vivendo em uma época de transição extensões de alcance jamais visto. Tudo que acontece a continua a acontecer tem proporções de chegarmos á maturidade um desenvolvimento trará dignidade a todos os membros da família que tem dentro de casa um filho com deficiência, Essas família necessita conhecer os reais direitos e abem deveres.

“Viver É... Viver é gostar de seus semelhantes como a si próprios. É não fazer aos outros os que não esperam que lhe façam. É querer todo o bem do mundo a quem o mesmo lhe deseja. É sentir alegria íntima de dizer; EU TE AMO. É sentir orgulho pelo sacrifício pelo sacrifício vividos em favor dos que lhe são caros. É sentir-se recompensado pelo sucesso que muito demorado Chegou”.


Esta foi á 7°. Obra a ser publicada – Naviraí – MS 2002
Quatro Todas e um Coração


Divina Célia Garcia


Introdução


Nossas histórias precisam ser expostas, precisamos nos assumir, nos reconhecermos como promotores e cúmplice da ideologia social querem permeia nossa cultura. A sociedade não percebe que esta perdendo marginalizando a nós pessoas com deficiência. Precisamos passar do caminho da convicção para a prática libertadora e contar com quem se solidariza com nossa luta. A luta não é só nossa não é uma luta de pessoas com deficiência, é uma luta que deve ser assumida por toda uma sociedade. Embora seja certo que a pessoa com deficiência, como um ser oprimido, tenha que indicar o caminho a ser seguido e assim reivindicá-lo, dentro daquilo que sociedade pode trabalhar. Em nossa luta pela liberdade, precisamos expor nossas histórias, impulsionando com o propósito de incorporar a razão de sermos Seres humanos comuns, para alcançarmos uma liberdade.

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